quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Maria Antonieta - Rainha Francesa do Século XVIII


Última rainha da França, Maria Antonieta (1755-1793) era uma lançadora de moda inquieta e contestadora. Chocou ao vestir calças, até então exclusivas dos homens. Deixou de lado os espartilhos de barbatana de tubarão e adotou peças leves para se aproximar dos camponeses. Quando queria exibir sua riqueza, surgia em público com vestidos suntuosos e penteados rocambolescos de quase 1 metro de altura. Para a historiadora francesa Caroline Weber, tudo isso faz de Maria Antonieta uma precursora das celebridades atuais, em especial a cantora Madonna. Autora do livro Rainha da Moda (Zahar), recém-lançado no Brasil, Caroline defende que a nobre foi pioneira em um comportamento que hoje é comum entre os famosos: "Ela fazia aparições estratégicas e vazava informações sobre seu modo de vestir para a mídia". Com isso, seu estilo alcançou as massas, a ponto de provocar protestos de damas ricas, que diziam que essa atitude colocava em risco as diferenças entre as classes sociais. Na entrevista, Caroline explica as maiores inovações trazidas por Maria Antonieta, antes que a Revolução Francesa de 1789 apeasse a monarquia do poder.


* Historiadora francesa compara Maria Antonieta à cantora Madonna*

O que diferencia Maria Antonieta de outras rainhas da época?
Em primeiro lugar, ela foi a primeira figura real européia a descobrir que não era necessário seguir as tradições para ganhar o respeito do povo. Percebeu que o modo de vestir poderia ser o componente essencial de sua fama. Além disso, fez com que o mundo fashion ficasse acessível para pessoas de todas as classes.

Ela pode ser comparada a alguém?

Sim, à cantora Madonna. A rainha mudava constantemente sua aparência, ia dos penteados extravagantes aos rústicos camisetes que usava em seu retiro particular, passando pelas andróginas silhuetas masculinas de montaria. Ela se reinventava constantemente, uma maneira de manter o público curioso sobre sua próxima faceta. Também como Madonna, a rainha acendeu os debates nacionais sobre a sexualidade feminina.

Por que a rainha usou branco para ir à guilhotina, em 1793?


A escolha foi intencional. Era uma forma de se declarar, de maneira corajosa, como mártir e leal guardiã da monarquia. Com sua roupa, ela dizia aos revolucionários que eles haviam tomado a coroa, mas jamais quebrariam seu espírito.


*Filme sobre Maria Antonieta*

A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

Século XVIII

Foi no séc. XVIII que a França conseguiu marcar a moda a nível mundial. Propagou-se a moda das perucas com cachos, o pó de arroz e brilhos e a produção de perfumes.
A corte francesa vivia luxuosamente, mas o uso dos cosméticos de tratamento não era correcto, ou seja, as mulheres não os usavam para tratar ou embelezar, elas usavam-nos apenas para adornar o corpo e para o enfeitar, com a função de atrair os homens.     
            Nesta época a higiene corporal não era um hábito da população, nem das mulheres nem dos homens, e por esta razão usavam perfumes em grandes quantidades. O perfume tinha como principais funções a eliminação de odores desagradáveis, servia de desinfectante e de purificador. Embora não tomassem banho, as mulheres não deixavam de se cuidar, utilizavam toalhinhas de linho embebidas em perfume, massajavam a cara e especialmente as axilas, onde o aroma agradável do perfume eliminaria o mau cheiro. A beleza seguia um determinado modelo, e as mulheres entregavam-se a grandes cuidados com a aparência de modo a que se enquadrasse com os padrões pretendidos pelos homens.
Em Itália, França, Espanha, Alemanha e Inglaterra o conceito de modelo pretendido era: pele clara, cabelo loiro, lábios vermelhos, face rosada, sobrancelhas pretas, pescoço e mãos compridos e esguios, os pés pequenos e a cintura flexível. Os seios deviam ser firmes, redondos e brancos, com os mamilos róseos. A cor dos olhos podia variar, os Franceses preferiam olhos verdes e os Italianos preferiam olhos castanhos ou pretos.
Para desinfectarem as casas e as roupas da peste, os ricos utilizavam incenso e aromas exóticos, onde também eram usados dentro das arcas e cofres para purificar o conteúdo.
       O pó de arroz e os perfumes tornaram-se num sinal de estatuto social, e a distância entre cheiros bons e cheiros maus tornou-se tão grande, que em 1709, Lemery propôs três categorias de aromas: parfum royal, parfum pour les bourgeois e parfum des pauvres, feito de óleo e fuligem e cujo único objectivo era desinfectar o ar. Daí resultava um outro privilégio de classe, já que o perfume protegia o corpo, ele garantia também boa saúde. Ele eliminava os maus cheiros, os vapores infecciosos e os miasmas contagiosos.
 As novas regras prescreviam que as partes visíveis do corpo deveriam ser inofensivas à vista e agradáveis ao olfacto, deviam preocupar-se mais com a aparência do que com questões de higiene. Uma aparência limpa era garantia de uma certa posição social, e daí a importância dada à roupa branca, cuja se identificava com a pureza da pele que cobria.
            Acreditava-se que a roupa branca absorvia a transpiração e absorvia as impurezas, preservando assim a saúde de quem a usava.               
            Para a igreja o uso de artifícios coloridos era visto como força do mal e da impureza. Podemos verificar esta afirmação no relato de São Jerónimo:
“…o que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores de luxúria, e símbolos de uma alma impura?...”
            Em 1711, foi publicada uma carta no jornal britânico The Spectator, onde um marido aflito desabafava:
“ Senhor, estou a pensar largar a minha mulher e acredito que quando o senhor considerar o meu caso, a sua opinião será a de que as minhas pretensões ao divórcio são justas. Nunca um homem foi tão apaixonado como eu pela sua fonte, pescoço e braços alvos, assim como a cor azeviche de seus cabelos.
            Mas para meu espanto descobri que era tudo feito da arte: a sua pele é tão opaca com esta prática, que quando acordou de manhã, mal parecia jovem o suficiente para ser mãe de quem levei para a cama na noite anterior. Tomarei a liberdade de deixá-la na primeira oportunidade, a menos que seu pai torne a sua fortuna apropriada às suas verdadeiras, e não supostas, feições…”.
            O regresso dos banhos foi encarado como passatempo de luxo e como exercício terapêutico. Foi na década de 1740 que os aristocratas começaram a tomar banho, foi também nesta altura que começaram a construir casas de banho luxuosas nos seus palácios e residências urbanas. Os banhos frios começaram a aparecer depois de 1750, após terem sido feitos vários estudos clínicos sobre os benefícios do banho e o seu contributo para a manutenção da saúde, nesta época acreditava-se que um banho tomado nas devidas condições ajudava nas mudanças de humor, que fortalecia os músculos e que estimulava o funcionamento dos órgãos. Por estas razões os banhos frios eram considerados de grande utilidade, não pelo facto de purificarem o corpo mas porque o fortaleciam.
            Em 1761 foi construído um estabelecimento de banhos nas margens do Sena para as pessoas de grandes recursos.

            Em 1770, o parlamento britânico recebeu uma proposta de uma lei que permitia a anulação do casamento caso a noiva estivesse maquilhada, usasse dentadura ou peruca.        

            “Todas as mulheres que a partir deste acto tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimónio qualquer súbito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ou anquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento seja anulado, caso sejam condenadas…”.

Text Box:  

Nicolas Leblanc


Nos anos seguintes mesmo com todas estas penalizações, a maquilhagem pesada ganhou força tanto na Inglaterra como na França e foi assim até ao final da Revolução Francesa, quando apenas as pessoas mais velhas e os artistas se podiam embelezar.
Em 1792, Nicolas Leblanc, um químico francês obteve soda cáustica através do sal de cozinha e pouco tempo depois, foi criado o processo de saponificação das gorduras, o qual deu um grande avanço na fabricação de sabão.
                       
                    
         

                     
                         
A Imperatriz Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte, em 1799 comprou o palácio Malmaison, onde realizava tratamentos de beleza.
Josefina já na altura cuidava do seu corpo, preocupando-se em seguir regimes para emagrecer e banhando-se em leite de vaca para hidratar e cuidar da pele.
                            
Palácio Malmaison
                    
        A publicidade na imprensa, teve um papel fundamental para os cosméticos, e os fabricantes e vendedores assim que se aperceberam desta situação aproveitaram de imediato e utilizaram-na para aumentar a divulgação. Embora a produção tenha sido sempre artesanal, as vendas aumentaram e o mercado dos cosméticos ganhou mais importância económica.
No final do século, a moda continuava a ser a brancura exagerada na pele, para esse efeito utilizavam pós de farinha e arroz e ingeriam diariamente grandes quantidades de vinagre. Também eram utilizados cremes, pomadas e máscaras, mas os mais utilizados e mais obsessivos eram a maquilhagem e o perfume.
Foi também nesta altura que os homens se voltaram a interessar pela cosmética, maquilhavam-se tão exageradamente que chegavam a ter um aspecto feminino.
Mais tarde, no reinado de Luís XVI a maquilhagem evoluiu, mas com um aspecto mais natural. Com o aparecimento das guilhotinas, tanto os homens como as mulheres deixaram de se preocupar tanto com as maquilhagens e perfumes e começaram a preocupar-se mais com as suas vidas.
Por esta razão o século XVIII terminou com uma nova estética feminina, um gosto pré-romântico pela graça e simplicidade, traduzida nuns olhos grandes, um rosto pálido e uma figura esguia e lânguida.

Roupas do século XVIII de mulheres e de homens


           Roupas do século XVIII de mulheres                          

As mulheres usavam vestidos amplo e volumosos e usavam algumas perucas, e tinha uma peruca em forma de saco e também usavam e corpetes maquia em pó e uns chapéus com muita pluma de anima de animais nobres.


Os homens usavam casaco ajustado na cintura  e usavam coletes bordados e calçoẽs extremamente  justo e lencos

 

Boneca Barbie vestida como a Rainha Maria Antonieta da França, no século XVIII.

As roupas dos homens:


A moda do século XVIII ganha vida em Versailles

 
O século XVIII foi marcado pelo Iluminismo, em que pensadores como Montesquieu e Voltaire instauraram que a razão é o que guiaria o homem para a verdade e o conhecimento. Mas o que isso tem a ver com moda? Foi a partir desse século “iluminado” por novas ideias que começou a busca da individualidade e diferenciação das pessoas através das roupas, e é sobre as influências dessa época que foi inaugurada no Palácio de Versailles, em Paris, uma exposição incrível chamada “O século 18 ao gosto de hoje”.
Entre roupas de alta-costura e prêt-à-porter, a exposição apresenta vestidos, acessórios e itens inspirados no século XVIII feitos por grandes estilistas do século XX. Todos os itens fazem parte das coleções do museu Galliera e tudo é apresentado em um belíssimo cenário, onde o antigo se mistura com o contemporâneo. Criações de Yves Saint Laurent para Dior, Thierry Mugler, Alexander McQueen para Givenchy, Jean Paul Gaultier, Karl Lagerfeld para Chanel e Vivienne Westwood podem ser vistas na mostra.
A abertura da exposição foi celebrada juntamente com o encerramento dos desfiles da Semana de Alta-Costura de Paris e reuniu designers e fashionistas do mundo inteiro. A mostra fica aberta até o dia 9 de outubro de 2011.

Moda

O estilo do século XVIII havia sido estabelecido no final do século passado. Em 1715 iniciou-se uma nova era na moda, as roupas femininas ficaram mais soltas e com linhas fluidas, as saias se ampliavam para o lado, chegando à 4,5 metros, sustentadas por meio de barbatanas de baleias e arcos de salgueiro.

Existia dois tipos de vestidos os "abertos" e os "fechados". O vestido fechado consistia em um corpete e uma anágua, sem abertura na frente da saia, o vestido aberto tinha esta abertura em forma de V invertido, deixando aparecer a peça de baixo ricamente bordada, o bordado da anágua era acompanhado com o do corpete que possuía uma abertura na frente preenchida por um peitilho em forma de escudo e endurecido com papelão ou barbatanas. As mangas terminavam na altura do cotovelos, sendo que deixavam à mostra os babados da chemise.

A roupa masculina consistia de em um casaco, colete e calção. O casaco justo até a cintura, sem gola com uma carreira de botões na frente, os punhos eram imensos e virados para cima no começo do século. Por baixo do casaco vestia-se uma camisa enfeitada com rendas no punho, no peito e na gola. O colete era muito bordado e feito de tecido diferente do casaco, no início do século o colete e o casaco tinham o mesmo comprimento. Os calções até os joelhos foram usados por todo o século, em 1735 estes passaram a ser usados por cima das meias. O chapéu tricórnio foi de uso unânime, intelectuais e camponeses os usavam sem dobrar as abas.

Em 1760 começa à mudar o estilo das roupas, inicialmente esta mudança começou pela menor importância dada à corte francesa e uma valorização das roupas inglesas do "campo", a tendência era a praticidade e a simplicidade. Os casacos passaram a ser lisos, com os punhos mais estreitos, o chapéu tricórnio passou a ser substituído por um modelo de copa alta.

Na década seguinte o vestuário feminino é que começou a mudar, os arcos da saia começaram a formar uma anquinha, o corpete passou a ser estufado produzindo um efeito de "papo de pombo", estes corpetes muito decotados exigiam que o colo fosse coberto por um lenço. Os penteados passaram a ser altíssimos e até armações de arame eram usadas, além disso tudo era coberto por pó branco e pomada para durar meses, este cabelos acabavam virando "ninhos de piolhos". Além deste penteados a cabeça ainda era adornada por pequenos chapéus que com o passar do tempo forma aumentando de tamanho.

A revolução francesa foi um marco importante dentro da história da moda, a maneira e vestir do Antigo Regime foi abandonada. Os casacos bordados, os vestidos brocados, as perucas e os cabelos empoados desapareceram, o estilo da corte francesa foi extinto e no seu lugar entrou o estilo inglês do campo definitivamente. Assim os homens passaram à usar um casaco de caça comprido, botas ao invés de sapatos e coletes justos, os colarinhos eram altos e os lenços do pescoço volumosos.

As roupas femininas mudaram completamente, forma abandonadas as anquinhas e os espartilhos, os tecido deixaram de ser extravagantes. Tudo agora era muito leve em cores pastéis ou branco, a cintura era alta, abaixo dos seios e os sapatos forma substituídos pelas sapatilhas sem salto. Os cabelos foram simplificados e o único adereço mais extravagante era uma pluma de avestruz. 

Moda no século XVIII

Século XVIII


As novas concepções de pensamento, advindas do Iluminismo, e as correntes artísticas do Barroco e Rococó, marcam fundamentalmente o Século XVIII.

O retrato do momento é o de uma aristocracia ociosa, que levava uma vida extremamente luxuosa.



A imagem da rainha Maria Antonieta, da França, é extremamente associada a esse período, devido à sua contribuição para mudanças no comportamento e no estilo da época, com suas extravagâncias. Pode ser considerada a maior mecenas cultural da época.





E é em função dela que surge a primeira figura de um costureiro ou criador.
Rose Bertin era responsável pela criação de seus vestidos e adereços. Há também aqui a imagem muito forte do que viria a ser o precessor de um cabelereiro.





De um modo geral se copiava o que era lançado na Corte de Versalhes:
  • Vestidos amplos, volumosos e pregueados, alguns em forma de saco;
  • Corpetes mais folgados;
  • As panniers e as farthingales na armação das saias;
  • Penteados exuberantes e altíssimos, com enchimentos e elementos decorativos;
  • Maquiagem empoada e mosquettes;
  • Chápeus enormes e com muitas plumas de animais nobres;
O visual masculino tinha a seguinte estrutura:
  • Casaco (justaucorps) ajustado na cintura;
  • Coletes bordados;
  • Calções extremamente justos;
  • Lenços originados das golas da chemise, muito volumosos, no pescoço;

A Idade Moderna

A idade moderna é a época que vai do século XV ao XVIII. É a chamada "Época das Grandes Navegações", período em que a América foi descoberta e a noção de um mundo em forma de quadrado do Medievo foi abandonada...
No início da Idade Moderna, há uma preferência nas cortes européias pelo vermelho, as roupas mais refinadas levavam esta cor. O metódo de tingimento utilizava o pau-brasil, extraído em larga escala no Brasil para atender a este modismo.
Vários filmes tem figurinos inspirados pelos estilos diferenciados, que foram criados e veiculados na Idade Moderna. Podemos citar A Rainha Margot, filme francês de 1994, com Isabelle Adjani no papel título, dirigida por Patrice Chéreau: logo na primeira cena (o casamento de Margot com Henrique de Bourbon, interpretado por Daniel Auteuil) Margot está usando um modelo maravilhoso, vermelho, de cetim, com uma gola alta e larga de renda a lhe emoldurar o rosto; sua mãe, Catarina de Médicis (vivida por Virna Lisi), também usa um modelo suntuoso, ao qual não falta nem mesmo o véu. Durante o filme, vemos desfilar brocados (como no modelo magnífico, que ela usa para ir às ruas, travestida em prostituta), rendas e sedas, em modelos ora com ousados decotes, ora com golas altas, inspiradas nos retratos de Rubens, Rembrandt, Velásquez e Frans Hals.
Ambientando na mesma fase histórica (época da chamada Revolução na Cristandade), Elizabeth, filme inglês de 1998, também traz vários exemplares retirados das imagens deixadas pelos grandes mestres da pintura da época, apenas que, por ser britânico, faz alusões também a Hans Holbein, pintor oficial da corte de Henrique VIII, pai de Elizabeth. São vestidos em tecidos "encorpados" e brilhantes, em tons de vermelho,amarelo e verde, com o chamado ventre de corsa: o corpete acabando em bico na parte dianteira e a saia se abrindo volumosa para os lados. Os homens usam as calças curtas (na altura dos joelhos) e bufantes e uma espécie de "enchimento" para realçar a genitália (moda lançada na época de Henrique VIII, o qual gostaria de passar à posteridade como um rei viril). O figurino e os cenários da cena de coroação foram inspirados em uma pintura da coroação da verdadeira rainha Elizabeth I.